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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Plano de Aula Profª Josiane Porto


 
Professora: Josiane Porto Machado

                                                                    Sombrio, SC
                                                                       Maio 2014

                                                                      Plano de aula
  Verbos I, análise do discurso e linguagem dentro do projeto futebol cooperativo.
#somostodosvencedores
#quandotrabalhamosjuntos
#escolapaisprofessoresefuncionários
#somostodosumsó
#omundotodoéumgrandetime”


                                                                

Ø    Justificativa:
O Plano de aula surgiu do projeto futebol cooperativo e do desejo de encantar os estudantes, levando-os a refletirem, também, sobre os valores éticos, sociais e cooperativos presentes em uma simples partida de futebol, no conteúdo, Verbos I, análise do discurso e da linguagem.

Ø    Introdução do tema:

Nos dias em que se antecede uma Copa do Mundo em nosso país, percebe-se um interesse maior sobre o assunto em nossos alunos.
A paixão nacional é cativante, ela acontece em qualquer lugar e espaço, pode-se utilizar elementos (a bola) baseados em décadas de pesquisas ou apenas uma trouxinha feita de meias finas, aquelas que a mãe puxava fio e não tinha mais serventia, mas que na verdade, servia ,e muito.


Ø    Objetivo:

No debate sobre o tema, surgirá sem dúvida a competitividade que está inserida em todos nós, o objetivo é justamente esse: construir um ambiente competitivo e ir descontruindo ao andar da atividade.
Inserir um ambiente cooperativo com a turma, com certeza isso refletirá em toda escola.


Ø  Disciplina: língua portuguesa
Ø  Publico alvo: alunos do 7ºano 2 da E.E.B.MUN.Profª ALDA SANTOS DE VARGAS
Ø  Professora: Josiane Porto Machado - josianeportomachado@hotmail.com ( curso superior em licenciatura plena em LETRAS, cursando pós graduação pela FAEL)

v  Com auxílio do livro didático apresento o texto “Como me tornei santista” Arrigo Barnabé.
Lemos o texto, discutimos a história, e a partir dessa história começo a construção da competitividade, futebol, paixão, times. Após a discussão trabalhei a interpretação de texto.
Em seguida peço que observem as ações do texto e o tempo, para iniciar os Verbos.
Retiro um fragmento da história e peço que destaquem os verbos e os tempos verbais.

“um dos jogadores era negro, usava um uniforme vermelho e verde. Adorei.
 O outro era um jogador branco, mas de uma cor branca enjoada, com uniforme todo branco, muito sem graça. É claro que eu ia torcer para o time do jogador negro de uniforme vermelho e verde. “Mas, uma fração de segundo antes de decidir, perguntei a meu pai qual era o nome dos times”.

Tempo: 2 aulas
Recurso: livro didático, quadro negro.
v  Começamos assim: Convido para deixarmos de ser torcedor e ver o mundo futebolístico de outro ângulo, dos jogares.
 Debate sobre o mundo do futebol, a fama e o luxo de alguns X a luta de outros tantos na busca de um clube.
O auge da carreira – 1ª copa do mundo.  Na sua visão (alunos) qual a importância para um jogador chegar à copa.
A escola, os estudos, onde fica esse time na vida dos jogadores?
Apresento o texto: Estudar pra quê? O negócio é ser jogador de futebol.
Peço para analisarem a linguagem dos jogadores e do futebol, debatemos sobre a importância dos estudos na vida de qualquer pessoa, inclusive nas estrelas do futebol.
Atividade, transcrever no caderno algumas das falas que aparecem no texto colocando na língua padrão.
Tempo: 2 aulas.
Recurso: xerox
v     Seguimos com a leitura da crônica “AÍ, GALERA”.
Relembro sobre o texto anterior e as falas dos mesmos.
1.            Como são as falas dos jogadores de futebol? Quais são as “frases” que eles usam? Cite alguns exemplos. Você acha que os jogadores de futebol falam bem? Justifique sua resposta.
2.            O que é, em sua opinião, falar bem?
        3. Imagine a seguinte situação: no término de um jogo de futebol, um repórter entrevista um dos jogadores do time que acaba de perder. A entrevista ocorre ainda em campo, minutos após o jogo ter sido finalizado. Imagine como foi esta entrevista e junte-se a um colega para elaborar o diálogo entre repórter e jogador.
      4.   Os trechos seguintes foram retirados de uma crônica de um importante escritor brasileiro, Luís Fernando Veríssimo. Nela, é narrada uma entrevista entre jogador e repórter. Após a leitura dos trechos a seguir, procure identificar de quem é cada uma das falas e justificar sua escolha:
Fala A: “minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso de seus lares.”
Fala B: “Como é?”, “Ahn?”
www.letras.ufmg.br/redigir/cronica.do
Aí, Galera
           Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação.  Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?
           -Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
          -Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
           -Como é ?
           -Aí, galera.
           -Quais são as instruções do técnico?
           -Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
            -Ahn?
            -É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
             -Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
             -Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
             -Pode.
             -Uma saudação para a minha genitora.
             -Como é?
             -Alô, mamãe!
             -Estou vendo que você é um, um...
              -Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
            -Estereoquê?
             -Um chato?
              -Isso.
-Após a leitura, debater a linguagem deste texto, o que mudou de um texto para outro? O que te surpreendeu neste texto, por quê?
-Interpretação.
a) O que gerou humor na crônica de Veríssimo? Explique como isso foi feito.
b) Leia novamente as falas do jogador da crônica e as falas do jogador que você e seu colega criaram na questão três. Qual das duas falas se aproxima mais da realidade? Por quê?
c) Quem gosta de futebol sabe que cada jogador tem um jeitinho de falar diferente dos outros. Reescreva a crônica, substituindo as falas do jogador de Veríssimo pelas falas de seu jogador favorito. Se for preciso, pesquise na internet algumas entrevistas e repare na linguagem e nas “frases” utilizadas pelo jogador que você escolheu.
d) Mais uma vez retorne à entrevista que vocês criaram e à de Veríssimo. Em qual delas o jogador se comunicou melhor? Por quê?
e) Leia as seguintes palavras retiradas da crônica: vaticinou, recesso, aficionados, parcimônia, estereotipação, contenção, concatenarmos, piegas, progenitora. Você conhece o significado delas? Tente descobrí-lo pelo contexto.
f) Agora que você já sabe o que significam essas palavras, tente reescrever as falas do jogador, utilizando vocabulário mais simples, sem mudar o sentido original do texto.
Tempo: 2 aulas
Recurso: xerox
v    Apresento um dos textos escritos por Luis Fernando Verissimo para o futebol foi a respeito do futebol de rua, onde ele enumera as dez regras para a prática da atividade de maneira extremamente criativa e bem humorada. Veja, abaixo:
REGRAS DE FUTEBOL DE RUA
1. A BOLA
A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do irmão menor.
2. O GOL
O gol pode ser feito com o que estiver à mão: tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, chinelos, os livros da escola e até o seu irmão menor.

3. O CAMPO
O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, rua e a calçada do outro lado e, nos clássicos, o quarteirão inteiro.

4. DURAÇÃO DO JOGO
O jogo normalmente vira 5 e termina 10, pode durar até a mãe do dono da bola chamar ou escurecer. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.
5. FORMAÇÃO DOS TIMES
Varia de 3 a 70 jogadores de cada lado. Ruim vai para o gol. Perneta joga na ponta, esquerda ou a direita, dependendo da perna que faltar. De óculos é meia-armador, para evitar os choques. Gordo é beque.
6. O JUIZ
Não tem juiz.
7. AS INTERRUPÇÕES
No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada em 3 eventualidades:
a) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isso não ocorrer, os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação.
b) Quando passar na rua qualquer garota gostosa.
c) Quando passarem veículos pesados. De ônibus para cima. Bicicletas e Fusquinhas podem ser chutados junto com a bola e, se entrar, é gol.

8. AS SUBSTITUIÇÕES
São permitidas substituições no caso de um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer lição ou em caso de atropelamento.
9. AS PENALIDADES
A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar o adversário dentro do bueiro.

10. A JUSTIÇA ESPORTIVA
Os casos de litígio serão resolvidos na porrada.

Seguimos com debate sobre o futebol de várzea, aquele que acontece a qualquer momento em qualquer lugar e com qualquer jogador.
Começo um debate, vamos todos fazer um grande time, onde todos têm de ganhar, o importante é fazer dar certo.
Então proponho a todos, juntos faremos as regras de um futebol cooperativo, aquela partida que todos vencem, após uma leitura visual de uma partida de futebol cooperativo com recortes, imagens, ilustração em um grande painel.
#somostodosvencedores
#quandotrabalhamosjuntos
#escolapaisprofessoresefuncionários
#somostodosumsó
#omundotodoéumgrandetime
Tempo: 2 a 3 aulas
Recurso : xerox
Papel pardo
Tintas
Papeis coloridos
Recortes de revistas
Tesoura
Cola
Pinceis



                                          Avaliação dar-se-á da participação e comprometimento dos alunos.




Anexos












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